Entre as primeiras civilizações da humanidade o tecido mais caro de todos era o chamado de “púrpura” – nome dado na época ao vermelho intenso. O motivo de seu valor era a dificuldade de extrair da natureza o pigmento para tingi-lo. Eram os Fenícios quem guardavam o segredo. Eles extraiam o vermelho de moluscos característicos da região costeira do Líbano. Na Roma antiga o vermelho era a cor dos Imperadores e das Legiões (tipo de exército), os soldados de alto escalão e os soberanos usavam capas vermelhas como símbolo de suas posições de poder.
Durante a Idade Média o poder migrou para as mãos da Igreja Católica e o vermelho iria aparecer nas vestes eclesiásticas dos Cardeais. Mesmo que para a instituição cristã a cor estivesse também associada ao luto, por ser a mesma do sangue derramado por Cristo.
Os reis absolutos da Era Moderna adotaram o vermelho em seus gigantescos mantos reais, com bordados e adornados de pele de arminho. A partir de então o vermelho passou a representar não só o poder, mas também a nobreza. Inúmeras rainhas são pintadas por artistas trajando vermelho, em ar solene, afinal ele continuava a ser uma cor cara.
Nosso país tem uma relação especial com o vermelho. A descoberta do pau-brasil em nossas terras fez com que os portugueses iniciassem a ocupação do território. Num primeiro momento para explorar a madeira de cor avermelhada como brasa, daí o nome Brasil. Era da casca da árvore que se extraía o pó usado para tingir o tecido.
Então não precisamos mais usar só verde e amarelo, quando bater o patriotismo, pode sair de vermelho. Não tem como não ser notada, ficar sexy e poderosa!
Fonte: http://bolinhas.com
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